terça-feira, 13 de abril de 2010

Todos os dias é um vai e vem…

As várias modalidades do transporte público coletivo de Salvador

Valéria, Sussuarana, Palestina,Boca da Mata e Alto do Cabrito são nomes de bairros bastante comuns para quem anda de ônibus na cidade de Salvador. Mas, mesmo quem não vai com frequência a esses lugares, já se considera íntimo das localidades, de tanto ler os letreiros dos buzus. A intimidade é tanta que surgem até apelidos para os bairros: o Rio Vermelho se transforma em “red river”, Pituaçu (olha a rima!) em “Pituacivis”, Cajazeiras em Caja City e assim por diante. O certo é que, apesar dos investimentos em melhoria da qualidade do transporte por ônibus e do bom humor do baiano, está cada vez mais complicado se locomover pela cidade.

E os ônibus não são o único meio de transporte público coletivo disponível. Temos elevador, planos inclinados, barcas e trem, ao gosto do freguês. Porém,com o tráfego caótico de Salvador, está cada vez mais difícil chegar em casa mais cedo, não atrasar o encontro com a namorada, não deixar o filho esperando na escola, não pegar engarrafamento na Avenida Paralela. Com a responsabilidade de colocar ordem na caos, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), órgão da Secretaria dos Transportes Urbanos e Infraestrutura do município, faz o que pode.

O transporte coletivo de Salvador tem passado por incrementos significativos nos últimos anos, diz Matheus Moura, superintendente da Transalvador. “Podemos citar a implantação da bilhetagem eletrônica, que permite ao usuário do sistema, sem acréscimo de custo, o acesso a uma rede integrada de linhas, ampliando exponencialmente a mobilidade da população; a instalação de câmeras de segurança nos ônibus, com a redução dos índices de assaltos a coletivos, a implantação dos “amarelinhos” (linhas de curta extensão interligando os principais bairros aos grandes corredores de tráfego), e a reativação da linha hidroviária Plataforma – Ribeira, ofertando um outro modal de transporte
à população”, afirmou.

Já para o futuro, Moura diz que a meta é trabalhar no sentido de ampliar a capacidade do transporte. Para isso, são dois os vetores propostos: “A implantação e o desenvolvimento de uma malha metroviária e do projeto de corredores exclusivos para ônibus nas principais vias de trajeto da cidade”, conclui.

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