domingo, 28 de setembro de 2008

Construção do Hilton é passo importante para a revitalização do Comércio


Há dois anos, o grupo português Imocom tenta construir, no Comércio, a primeira unidade da rede no Nordeste. De acordo com o projeto inicial, deveria ser aberto em janeiro de 2009, mas teve que enfrentar, durante meses, um embargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

'O que prejudica a cidade e empreendimentos do porte do Hilton não é o Iphan, mas a metodologia e a falta de preparo dele para atuar. O Iphan só pensa na proibição, mas não cria mecanismos para dar celeridade às análises e liberar os entraves', critica critica o coordenador- geral do Escritório de Revitalização do Comércio, Marcos Cidreira.
De acordo com o economista Armando Avena, professor das universidades Estadual da Bahia (Uneb) e Federal da Bahia (Ufba), o primeiro impacto que a paralisação de obras acarreta é sobre o custo do empreendimento. 'O investimento cresce exponencialmente, porque é preciso dispensar empresas, demitir pessoas, que depois terão que ser recontratadas. Sem falar das readequações de projeto e do dinheiro que fica parado, sem poder ser usado em outra coisa', aponta. Avena estima um aumento entre 10% e 20% nos valores empregados.
Matéria do Correio da Bahia domingo 28/09/08.

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